Maravilhoso na Odisséia – Roteiro da palestra
Considerações Iniciais:
Literatura clássica – Classicismo – Antigüidade Clássica greco-latina – dos tempos homéricos ao cristianismo. – Regras de Aristóteles e Horácio.
Características:
- Valorização do mundo e da vida; não do além
- Racionalismo; não sentimentalismo
- Deus mora no Monte Olimpo; não no Infinito
- Belo é o corpo; não necessariamente a alma
- Apreço pelo nu na arte; a figura humana não deve ser ocultada
- O homem não nasceu depravado; ele constrói seu destino
- Desejam-se glória e fama na terra; não no céu
- O homem arca com suas decisões. Não existe pecado
- A poesia é quase uma religião
- Os deuses pagãos são usados como figuras literárias e alegorias
O que é epopéia
-Um poema heróico que tem como protagonista um ou vários personagens, caracterizados por suas ações heróicas, enfrentando obstáculos sobrenaturais.
-Celebra os feitos mais representativos de um povo ou de uma nação
-Eterniza lendas seculares e tradições ancestrais preservadas até então pela oralidade.
Partes de Epopéia:
Proposição/Invocação/Dedicatória/NarraçãoEpílogo
A epopéia já existia na Mesopotâmia e na Índia
Os exemplos mais antigos:
Na Mesopotâmia (Ásia): 4o. ou 3o. milênios a.C.
- o Enumaelish – poema da criação
- o Gilgamesh – narra o encontro do herói Gilgamesh com Utnapisshtim, único ser humano a quem estava reservada a eternidade.
Na Índia:
- o Mahabarata (de interesse filosófico e social) poeta hindu Vyasa;
- o Ramayana, de Valmiki – a vida de Rama, rei de Ayudhya.
Têm em comum: o caráter espontâneo, popular e coletivo; constituiam o modo como as lendas eram transmitidas; eram uma contação de histórias
Cristalizou-se como gênero na Grécia
Os paradigmas do gênero:
A Ilíada – as aventuras de Aquiles durante a guerra de Tróia
A Odisséia – as desventuras de Ulisses, com a perseguição e a ajuda dos deuses do Olimpo, no seu percurso de volta da guerra de Tróia para Ítaca, onde era rei.
Valores destacados/temas: o espírito de nobreza; a amizade, o respeito à família e as tradições pátrias. Generosidade; astúcia da mulher (Afrodite/Zeus), o sonho como canal.
A epopéia tem seguidores:
Virgílio - Eneida –iniciada em 29 a.C., inconclusa após dez anos, quando Virgilio morreu.
Desenvolve-se na Idade Média (sobretudo nos países eslavos e na Alemanha).
Ariosto – Itália –1532 – Romance de cavalaria – Orlando Furioso
Tasso – Itália – 1575 – Jerusalém libertada
Dante Alighieri – A divina comédia – poema medieval
Milton – Inglaterra – Paraíso perdido
Alonso de Ercilla – Espanha – 1569 – La Aroucana
Luiz Vaz de Camões – 1572 - Portugal – Os Lusíadas
Santa Rita Durão – Séc XIX - O Caramuru
Gonçalves de Magalhães - A confederação dos Tamoios
- Evoluiu para o romance, que surge no Séc XIX com Walter Scott
Quem foi Homero/ a autoria – “Questão homérica”
-Segundo o historiador grego Heródoto, Homero nasceu em torno de 850 a.C. em algum lugar da Jônia, antigo distrito grego na Costa Ocidental da Anatólia, onde hoje é a parte asiática da Turquia.
-Há a lenda, não comprovada de que era um poeta cego
-Sua morte: provavelmente em uma das ilhas Cíclades.
Controvérsias:
No Séc.XVIII muitos desconfiaram da existência de Homero e de que ele havia escrito as duas epopéias por que:
-diferença de tom e estilo entre a Ilíada e a Odisséia
-As duas seriam recomposição de poemas anteriores ou
-teriam sido criadas por autores diferentes.
Concordâncias:
-A Ilíada foi escrita antes da Odisséia
-Época: provavelmente Séc. VIII a.C. (cerca de 3 séculos após os fatos narrados)
-Os originais eram no dialeto jônio, com numerosos elementos eólios.
-As técnicas empregadas atestam que pertenciam à tradição oral.
-Não se sabe se o autor empregou a escrita.
-A versão escrita foi feita em Atenas, no Séc. VI a.C.
(a divisão em 24 cantos corresponderia aos eruditos alexandrinos no período helenístico)
(Período helenístico: período histórico que se iniciou pela conquista do oriente por Alexandre e terminou quando a Grécia foi conquistada pelos romanos).
Causas das controvérsias:
-As duas apresentam inconsistências internas, como referências a técnicas e equipamentos de combate que existiram em épocas diferentes.
Explicação:
-O poeta poderia ter utilizado materiais anteriores; alguns outros foram incorporados.
O que faz crer que são de Homero:
-a estrutura dada aos temas tradicionais e a integração em sua visão pessoal da realidade enfocada.
Os que não acreditam ser ambas dele, alegam:
-A Ilíada: Tom mais heróico e tradicional
- A Odisséia: ironia e imaginação
Autoria única: baseia-se na afirmação de Aristóteles:
- A Ilíada seria uma obra da juventude
- A Odisséia teria sido composta na velhice.
Características comuns, inovadoras: antropomorfização dos deuses e confrontação entre os ideais heróicos e as fraquezas humanas; oferece um reflexo integrador dos ideais e valores da emergente sociedade helênica.
A Ilíada – História da guerra de Tróia. Herói: Aquiles, filho da deusa Tétis; luta e mata seu rival Heitor – príncipe troiano. O maravilhoso pagão intervém constantemente nas ações, fazendo os personagens amar, odiar, sofrer, tal como o ser humano. XXIV cantos.
A Odisséia - ( Séc VIII a.C.) quando os gregos adotaram o alfabeto fenício.
O título provém do nome do protagonista: o grego Odisseu – Ulisses para os romanos
Ulisses – filho único de Laerte e Anticléia; rei de Ítaca; marido de Penélope; pai de Telêmaco. Após 2 anos de casado vai para Tróia. Aparece na Ilíada como um homem perspicaz, bom conselheiro e bravo guerreiro.
-24 livros em versos hexâmetros (6 sílabas)
-A ação se inicia dez anos após a guerra de Tróia
-Narrativa em ordem inversa: tem início pelo desfecho – a assembléia dos deuses (Zeus e Atenas)
- Parte do relato é feito por Ulisses aos feácios (ilha Esquéria – hábeis marinheiros, que conduzem, finalmente, Ulisses à Ítaca), de forma indireta e retrospectiva
O que é o Maravilhoso – “Devemos estabelecer uma definição que não introduza essa noção de que o maravilhoso é o admirável porque é belo. O feio, o disforme, o terrível, também podem ser maravilhoso. Tudo o que é insólito é maravilhoso”. Alejo Carpentier (1987, p. 122)
Os heróis atingem o maravilhoso no termo de uma longa viagem; este maravilhoso, todavia, como é natural, não é a irrupção inexplicável do sobrenatural na natureza. A fantasia desenrola-se livremente. A narrativa fantástica, pelo contrário, gosta de nos apresentar, habitando o mundo real onde nos encontramos, homens como nós, postos de súbito em presença do inexplicável. A arte fantástica deve introduzir terrores imaginários no seio do mundo real. Louis Vax, (s/d p. 8,9)
A ODISSÉIA
Livro I –
Invocação à musa – Assembléia dos Deuses (só Posêidon está ausente) – Advertência de Atenas (Minerva), disfarçada de Mentor, rei dos Táfios, a Telêmaco para procurar o pai (1o. ele deve procurar Nestor, em Pilo e Menelau em Esparta para saber notícias do pai – Banquete dos pretendentes- Telêmaco reúne os pretendentes em praça pública e diz que vai procurar o pai.
Livro II –
Os pretendentes recusam-se a deixar o palácio de Ulisses e negam a embarcação pedida por Telêmaco. Atenas providencia um navio e a tripulação; Euricléia organiza os preparativos para a viagem. Telêmaco embarca junto com Mentor.
Livro III –
Telêmaco visita Nestor, que não sabe nada de seu pai;
Livro IV –
Telêmaco visita Menelau e se encanta com a riqueza dele. Helena e Menelau relembram as façanhas de Ulisses. Menelau conta que no Egito, ajudado por Idotéia, conversou com Proteu, que o revelou: O naufrágio de Ajax; o homicídio de Agamenon, que Ulisses continua vivo, refém da ninfa Calipso, em sua ilha. Os pretendentes armam uma cilada para o regresso de Telêmaco. Atenas manda um fantasma para confortar Penélope. (Ou a conforta através de sonho)
Livro V –
Em nova assembléia os deuses decidem pela volta de Ulisses. Mercúrio avisa Calipso sobre a ordem de Júpiter. Em 4 dias Ulisses constrói uma jangada e no 5o. dia deixa a ilha. Após 18 dias chaga à Ilha dos Feácios (Esquéria, Corfu, no mar jônico). Netuno provoca uma tempestade. Leucotéia (deusa marinha com poder de salvar os homens dos naufrágiso) dá um talismã (véu) a Ulisses, ele se salva graças ao talismã e a proteção de Atenas.
Livro VI –
Atenas convence Nausica, filha de Alcino, rei dos feácios, a ir ao lavadouro, acompanhada das criadas. A roupa é lavada, elas jogam bola e acordam Ulisses, que pede ajuda. Nausica dá roupas, comida e encaminha-o ao palácio de seu pai.
Livro VII –
Ulisses chaga ao palácio de Alcino coberto por uma nuvem protetora (proteção de Atenas). Alcino promete ajudá-lo. A rainha Areta reconhece as roupas e ele relata seus contratempos.
Livro VIII –
Alcino ordena que a embarcação seja preparada e oferece um banquete. Quando o aedo Demódoco canta os episódios de Tróia, Ulisses fica emocionado. Ulisses vence uma prova de atletismo. Recebe presente, se reconcilia com Euríalo. Alcino pede que Ulisses se identifique.
Livro IX –
Ulisses se identifica e narra suas amarguras:
1. à costa da Trácia, saqueia Ísmaro e embarca com o ataque dos Cicones.
2. No Cabo Maléia, ventos contrários fazem Ulisses aportar (após 9 dias de viagem), na região dos Lotófagos – comedores de planta que causa esquecimento.
3. Chega à Ilha, em frente à terra dos Ciclopes. Aporta no antro Monte Etna) do gigante Polifemo (Filho de Posseidon (Netuno) e da ninfaToosa), que devora 6 companheiros dele. Ele embriaga o gigante e fura seu olho. Foge com os sobreviventes.(Ninguém)
Livro X –
4. Chega à ilha de Éolo e o Guradião dos ventos lhe ensina o caminho de volta. (entrega os ventos contrários guradados num saco). Os tripulantes curiosos abrem e cai tempestade. Ulisses volta à ilha, mas Éolo não mais o ajuda
5. Aportam à região dos Lestrigiões (11 embarcações soçobram totalmente)
6. A embarcação de Ulisses chega à ilha Eéia, de Circe. Circe matamorfoseia em porcos 5 homens de Ulisses (que buscavam informações sobre o reino); Eurícolo volta para avisar. Ulisses, ajudado por Hermes recebe a promessa de Circe, que devolverá a forma humana a seus companheiros. Após um ano, ele pede para partir e Circe o informa que terá de se dirigir à morada de Hades para consultar o advinho tebano Tirésias, que lhe ensinará a evocar os mortos e voltar a sua pátria.
Livro XI –
7.Chega à terra dos Cimérios e, na entrada do mundo do mundo subterrâneo, ele degola as vítimas, colhe o sangue e o derrama em uma cova. Ele ouve as profecias de Tirésias sobre as tribulações que ainda passará. Ulisses fala com a mãe, que dá notícias de Ítaca.
-Conversa com Arete, Equeneu e Alcino, que o convencem a retardar a partida.
8.Conta a conversa que teve com Agamemnon, com Aquiles e Ajax.
Livro XII –
9.Circe prediz os perigos. Para se livrar da armadilha das sereias, Ulisses tampa os ouvidos dos tripulantes com cera de abelha e fica amarrado ao mastro.Desvia o estreito dos dois rochedos, mantém sua embarcação mais próxima de Cila, para evitar Caríbdis. Cila pega 6 dos seus bravos homens.
10.Chegam à Ilha do Sol (Hélio), onde fica ancorado um mês. Seus homens matam os rebanhos e são castigados por Zeus que manda uma tempestade e a nau é atingida por um relâmpago. Só Ulisses se salva, volta a Caríbds. Fica à deriva durante nove dias até que o vento sul o leva à Calipso.
Livro XIII – Ulisses se despede dos feácios e é levado à Ítaca. Netuno irrita-se com os feácios, porque ajudaram Ulisses e transforma a embarcação em rocha. Ulisses acorda na praia e não reconhece sua ilha. Atena aparece em forma de pastor, ele tenta passar por um fugitivo de Creta. Ela dissipa a nuvem e ele reconhece sua pátria. Ela aconselha-o a procurar Eumeu e transforma-o em mendigo.
Livro XIV – Eumeu recebe Ulisses, sem reconhecê-lo, dá-lhe comida e dormida e se queixa dos pretendentes de Penélope. Fala de sua fidelidade ao patrão. Os pastores imolam porcos para a refeição noturna dos pretendentes. Ulisses conta aventuras.
Livro XV – Atenas faz com que Telêmaco volte. Eumeu fala da vida solitária de Laertes e a morte da mãe dele (Ulisses). Conta como foi raptado e vendido em Ítaca, apesar de ter origem nobre. Telêmaco vai à cabana de Eumeu.
Livro XVI – Telêmaco chega à cabana de Eumeu e fica conversando com Ulisses enquanto o porqueiro vai avisar Penélope da chegada do filho. Atenas devolve o rosto de Ulisses e ele se revela ao filho e, juntos, tramam uma vingança contra os pretendentes.
Livro XVII – Telêmaco volta ao palácio e convence a mãe a receber o vidente Teoclimeno, que confirma a chegada de Ulisses. Ulisses vai com Eumeu ao palácio, encontra seu cão Argos moribundo, é insultado pelo cabreiro Melanto. Antino ridiculariza Ulisses e atira-lhe um banco, que atinge um serviçal. Ulisses adia a conversa com Penélope.
Livro XVIII – Ulisses luta com o mendigo Iro, prediz a volta do herói e as represálias que virão. Penélope fala de casamento e pede oferendas aos pretendentes. Ulisses é ultrajado pela criada Malêntia e pelo pretendente Eurímaco. Acalmam-se e vão embora.
Livro XIX –Ulisses manda Telêmaco esconder as armas. Vai conversar com Penélope, Euricléa lava os pés dele e o reconhece. Penélope conta um sonho em que Ulisses retorna. Combina uma disputa de arco entre os pretendentes.
Livro XX – Ulisses dorme no vestíbulo. Os pastores trazem os animais para a ceia; Telêmaco vai à Assembléia. O pastor Fitélio fala saudoso sobre Ulisses. Os pretendentes têm um presságio e desistem de matar Telêmaco. O vidente prediz as desgraças dos pretendentes.
Livro XXI – Penélope pega o arco e chama os pretendentes para a competição. De um a um eles vão desistindo. Ulisses revela-se a Eumeu e Filétio. Antino pede que adiem a competição. Ulisses pega o arco sob protestos. Euricléia fecha as portas do palácio e Filétio as do pátio. Ulisses dispara o arco.
XXII – Ulisses atinge Antino e se revela; Eurímaco pede perdão e fala em indenizá-lo. Telêmaco busca as armas separadas. Melântio trai e dá armas aos pretendentes e é preso. Atenas aparece sob a figura de Mentor. Todos os pretendentes e traidores são mortos.
Livro XIII – Euricléia acorda Penélope e conta que Ulisses voltou. Ele finge está dando uma festa no palácio para que ninguém desconfie do massacre. Penélope só o reconhece depois que ele revela um segredo deles. Falam dos males sofridos. Na manhã seguinte Ulisses visita o pai.
Livro XXIV – Hermes conduz a alma dos mortos a Hades e eles encontram Agamenon e Aquiles conversando. Ulisses se revela ao pai e aos seus moradores (Dólio e os filhos). Eupites (pai de Antino) incita os parentes das vítimas para uma vingança. Ulisses vai lutar para se defender, mas Atenas intervém e os reconcilia, restabelecendo a paz.
As Figuras mitológicas
Éolo – Deus dos ventos – controlava todos eles; tantos os maus como os ruins. 12 filhos.
Circe – Feiticeira. Algumas lendas dizem que ela teve 2 filhos com Ulisses – Telégono e Latino. Circe irmã de Etas, rei de Cólquida, em que Jasão e o Argonautas se apoderara do Velocino de ouro. Filhos de Hélio e Perse, filha do aceano.
Hera (Juno) – mulher de Zeus. Ciumenta e possessiva. Guardiã dos lares e dos casamentos.
Zeus – (Júpiter – Jove – Amontoador de nuvens) O deus mais importante da mitologia. Vivia no Olimpo e comandava toda a terra. A luz, os raios e o céu eram os seus símbolos.
Palas Atenas (Minerva) – Deusa da sabedoria e da inteligência. Nasceu da cabeça de Zeus. Guerreira, batalhava pelas causas justas.
Afrodite (Vênus) – Deusa da beleza, do amor e da fertilidade. Nasceu das espumas do mar. Foi levada pelos ventos para a ilha de Cítera e mais tarde para Creta, onde as Horas a enfeitaram e vestiram e a transportaram para a morada dos deuses.
Ninfas – não pertenciam ao grupo dos deuses principais; eram belas jovens que personificavam as flores, montanhas, lagos e fontes. Os deuses e os mortais adoravam namorá-las.
Poseidon (Netuno) – Deus dos mares, reinava sobre os oceanos e as tempestades – o mar foi um fator decisivo para o desenvolvimento da Grécia.
Hélio – deus do sol. (Apolo ou Febo) - Possuía raios luminosos em vez de cabelos e percorria o céu em seu carro de fogo, puxado por poderosos cavalos. Deus da poesia e da música, das artes e da medicina, da juventude e da beleza. Chefe das musas.
Ártemis (Diana) – Deusa da caça. Irmã gêmea de Hélio
Tântalo – (era rei da Líbia) - filho de Zeus e Plutão. Revelava os segredos do Olimpo e levava ambrosia aos mortais. Foi condenado a viver dentro d’água, cercado de fruteiras, sem poder beber nem comer.
Sísifo - Fundador da cidade de Corinto. Denunciou Zeus quando ele seqüestrou Egina. Foi jogado no inferno, condenado eternamente a carregar uma pedra montanha acima.
Górgona – eram 3 irmãs horrorosa:Euríale, Estenó e Medusa.
Medusa – tinha serpentes no lugar dos cabelos, e o seu olhar era tão terrível que transformava em pedra tudo o que olhava pra ela.
Destino – filho da noite. Estendia seus domínios sobre os homens e sobre os deuses. Nem Zeus podia contrariar o Destino, sob pena de romper a ordem do Universo. As Moiras Parcas), ajudantes de Destino, teciam, mediam e cortavam o fio da vida.
Aqueus – povo grego
Ágora – praça
Aedo – músico
Égide – Escudo de Zeus e de Atenas no qual estava pregada a cabeça de Medusa.
Mentes – rei dos Táfios – conselheiro, amigo de Ulisses.
Hermes (Mercúrio) – Cilênio- Mensageiro de Zeus. Protetor dos Vijantes. Usava umas sandálias de ouro que o fazia voar sobre a terra e o mar.
Aurora – deusa da manhã – encarregada de abrir as portas do oriente para a entrada do sol
Arauto – mensageiro
Calipso – ninfa de longas tranças. Vivia na ilha Ogígia, no mar mediterâneo. Cuidou de Ulisses e se apaixonou por ele.
Ares (Marte), Afrodite (Vênus) – viveram uma história de amor e foram surpreendidos por Hefesto (Vulcano), esposo de Afrodite.
Ílion – Tróia (Por isso a Ilíada)
Cronos – o tempo – Rei dos deuses, senhor do mundo. Casou-se com Rea. Devorava os filhos, pois sabia que um ia destroná-lo. De fato, Zeus, que escapou de ser devorado, o venceu.
Tirésias – Ficou cego por ter visto Atena nua. Para diminuir a pena, ela o fez profeta.
Hades (Plutão) e Perséfone (Proserpina) – Deuses do mundo subterrâneo, o reino dos mortos.
Perséfone (Cora) filha de Ceres (deusa da agricultura) foi raptada por Plutão (Hades) que a mergulhou no reino das trevas. Ela foi obrigada a passar 6 meses em terra (vegetação nova) e 6 meses na treva (colheita)
Cila – monstro horrendo, 12 pernas informes, 6 longos pescoços, 6 bocas dentuça tríplice – Era uma ninfa formosa. O deus marinho Glauco se apaixonou e, não sendo correspondido, ajudado por Circe transformou-a num monstro ao lado de Caríbdis.
Anfítrite – deusa do mar que ajuda os náufragos.
Clitemnestra e Egisto matam Agamenon – Orestes mata a mãe para vingar o pai.
O sangue é a conexão do mundo dos vivos com o dos mortos
Epenor pede que Ulisses o enterre – Se o morto não for sepultado, sua consciência será mantida. Só após o elemento purificador (o fogo) e o sepultamento, as almas são apaziguadas. O corpo não sepultado indica que a alma não está nem em um mundo nem em outro.
Ciclope – filho de Poseidon (olho redondo) gigante de um só olho.
A ILÍADA
Éris – deusa da discórdia
Páris-Alexandre – príncipe, pastor (abandonado criança no monte Ida)
Príamo – Rei de Ítaca. Esquece a prvisão do oráculo de que Páris tocaria fogo na cidade.
Heitor – príncipe troiana, casado com Andrômaca. Mata Patróclo.
Menécio – filho de Pátroclo.
Hércuba – junto com Helena oferece imolações a Atenas para que ela acabe com a guerra. A deusa se recusa.
Do lado dos troianos: Ares, Afrodite e Ares
Do lado dos gregos (aqueus): Atenas, Hera e Hermes
Comentários:
A mulher e seu poder
Homero como precursor do fluxo de consciência (Joyce/Ulisses) -
Por que os acontecimentos são Maravilhoso e não Fantásticos.
Bibliografia consultada:
HOMERO. A Ilíada. São Paulo: Mantin Claret, 2003
HOMERO. A Odisséia. São Paulo: Mantin Claret, 2003
LESKY. História da literatura grega. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1995
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